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Saúde de Quissamã intensifica a prevenção e tratamento do câncer de pele

A Prefeitura de Quissamã, por meio da Secretaria de Saúde, está cada vez mais atuante na prevenção e no combate ao câncer de pele no município. Os pacientes que apresentam pintas suspeitas são atendidos nas Unidades da Estratégia Saúde da Família (ESF) por clínicos e, dependendo do caso, são encaminhados para o especialista, que faz a avaliação às sextas-feiras, no Centro de Especialidade. São 24 atendimentos com as devidas avaliações na parte da manhã. Já as cirurgias, totalizando três por semana, ocorrem no Hospital Municipal Mariana Maria de Jesus (HMMMJ).
O dermatologista da rede municipal de Saúde Thiago Bellott ressaltou que esse tipo de câncer tem grande chance de cura quando detectado no início. “Por isso é recomendado que as pessoas procurem um especialista se notarem a presença de manchas da pele que estejam escuras demais ou numa crescente”, orientou Thiago.
Acompanhado dos exames, é feito um trabalho de orientação e conscientização da população quanto ao risco de contrair a doença. Esse tipo de câncer, que acomete principalmente pessoas de pele clara, sensíveis à ação dos raios solares ou com doenças cutâneas prévias, pode ser prevenido desde a infância, com o uso de chapéus, camisetas com proteção ultravioleta, óculos escuros, protetores solares, evitar a exposição solar, permanecer na sombra entre 10h e 16h, entre outros. Vale ressaltar também, que a doença pode manifestar-se em indivíduos negros ou de fototipos mais altos, ainda que mais raramente.
Tratamento no início ajuda no processo de cura
O câncer do tipo melanoma, que é o mais grave, precisa ser detectado no princípio, para que ele não evolua e não se espalhe pelo corpo. “Ele é bem pigmentado, ou seja, marrom escuro ou quase preto, pois deriva das células que são os melanócitos, as mesmas que produzem melanina no corpo. Ele pode surgir em uma pele que não tenha nada ou pode ser aquela pinta que a pessoa tem desde a infância e que está crescendo”, comenta Bellott.
Já o outro tipo de câncer, o não melanoma, que também possui duas variações principais, o carcinoma basocelular e o carcinoma escamoso, não são tão devastadores. Eles não se espalham e raramente podem levar à morte, mas é localmente agressivo, pois vai crescendo lentamente, sem parar e com o tempo, pode se aprofundar muito, invadir a cartilagem, deixando complicada a retirada na cirurgia.
“Normalmente é uma bolinha ou uma lesão plana que vai crescendo durante, pelo menos, de três a seis meses e pode com o tempo sangrar, criar uma casquinha. Nós fazemos a cirurgia no Hospital Municipal, geralmente com anestesia local, por se tratar de uma intervenção pequena. Tiramos o tumor inteiro, damos uma margem de segurança nas laterais e na parte profunda para que não volte e confirmamos o diagnóstico”, finalizou Thiago.

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