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Quissamã: Roda de conversa sobre câncer de mama realizada nesta terça-feira (11) no Sobradinho

Na manhã desta terça-feira (11), a Coordenação do programa Saúde da Mulher de Quissamã, para celebrar o Outubro Rosa, realizou uma roda de conversa sobre o câncer de mama, no mês que foi escolhido para alertar tanto as mulheres, quanto a sociedade, sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce dele e, mais recentemente, também sobre o câncer de colo do útero. O evento aconteceu no Centro Cultural Sobradinho e contou com a participação de aproximadamente 20 mulheres.

O grupo formado por pacientes em tratamento, pacientes que já receberam alta, mas continuam participando desse tipo de encontro para acolher e alertar sobre a doença e profissionais da Saúde, teve como principal colaboradora, Marcela Camillo, que é terapeuta integrativa e optou por estar na atividade de forma voluntária, agregando valores. Marcela começou com uma meditação para que todas pudessem se soltar e conectar-se entre elas, seguindo depois para a dinâmica.

Marcela convidou as participantes para voltarem ao útero materno independente do caminho traçado até o momento, que todas pudessem se acarinhar, se abraçar, se perdoar. Que na expiração, todas as dores e memórias negativas, fossem repelidas. Que ficassem na mente e no coração, apenas aquilo que as fizessem bem. A terapeuta pediu que todas fossem mais gentis consigo, que se julgassem menos, que se amassem mais e ressignificassem memórias de dor.

“A importância do meu trabalho é mostrar para as pessoas, que integrar a terapia aos tratamentos medicinais, é fundamental, pois conseguimos assim, ter um olhar mais amoroso para a própria vida. A gente traz no nosso corpo, memórias do caminho que trilhamos, sejam bons ou ruins. Trazemos as memórias, nossos traumas de infância, os da nossa família e a doença nada mais é que uma desarmonia interna. Quando olhamos para a pessoa, além da doença, conseguimos ajudar a fazer que o paciente tenha uma autoaceitação e um autocuidado, que estava adormecido. Nós conseguimos despertar isso dentro da terapia”, explicou Marcela.

Andreia Oliveira, coordenadora do Programa Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) e Doenças Raras, Elizabeth Cabreira, psicóloga da Coordenação de Ações Programáticas, Bruna Souza, coordenadora do Saúde da Mulher, Camille Ramos, coordenadora do Hiperdia, Sheila Batista, do Programa Farmácia Viva, participaram ativamente da manhã de troca. Cada uma pôde na sua fala, agregar valores, informações e acolhimentos a todas que estavam presentes.

Para Maria do Livramento, como está em seu nome, ela recebeu um livramento divino e deu seu depoimento carregado de emoções. “Eu precisei fazer a mastectomia e me olhar no espelho no começo, era algo que me incomodava muito. Atualmente, sei que a cicatriz está no meu corpo, mas não está na minha alma. Eu não tenho vergonha, pois eu não pedi para ter essa doença. Não fazia parte teoricamente do grupo de risco, pois não tinha ninguém na minha família com câncer de mama, eu não fumava, não bebia, mas era muito estressada e o motivo foi esse. Hoje, vivo um dia de cada vez, me acho linda independente de qualquer coisa e sou muito grata por estar viva”, finalizou.

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