Cerca de 20 franceses visitaram no último sábado (17) Quissamã, e conheceram os prédios históricos do município. Metade do grupo participou ainda de passeio equestres no Parque Nacional de Restinga Jurubatiba (Parna), onde observou várias espécies da fauna e da flora, além da possibilidade de banho nas lagoas. Esta é a segunda vez que os franceses procuram o município, em busca de atrativos.
Após o café da manhã, os franceses saíram a cavalo de Imbiú com destino a Carapebus. Na Estivinha, eles fizeram uma parada e seguiram até a Lagoa Paulista, retornando em seguida a Quissamã. Os turistas destacaram a tranquilidade do passeio a cavalo — referência em equitação —, animal utilizado também em terapia de pessoas especiais.
A visitação ao parque tem por finalidade incentivar o turismo sustentável sem poluir o ambiente, com visitas conscientes que vão gerar renda para o fortalecimento da economia do município. De acordo com o administrador do Parna, Marcelo Pessanha, é preciso defender um Plano de Manejo a partir de diversos estudos, incluindo diagnósticos do meio físico, biológico e social. “Com o Plano é possível estabelecer normas e restrições para uso, ações a serem desenvolvidas e manejo dos recursos naturais da Unidade de Conservação (UC), seu entorno e corredores ecológicos, podendo ser implantadas estruturas para minimizar os impactos garantindo a manutenção e a prevenção dos sistemas naturais”, explicou.
O coordenador de Turismo, Luis Carlos Fonseca Lopes, disse que o turismo rural é o quarto produto, depois do histórico, étnico e ecológico, já prontos à disposição dos visitantes. “Nós temos hoje no turismo rural, uma demanda muito grande. A iniciativa privada que já tem a estrutura praticamente montada precisa apenas formatar este produto para que ele possa ser vendido”, disse.
O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Trabalho, Arnaldo Mattoso destacou que o turismo rural é um viés que será priorizado pela atual gestão. “Quissamã é município plano que facilita este tipo de passeio, pelas belezas naturais, culinária do campo e pela vocação do município, que sempre foi de economia agrícola”, explicou.