A equipe da Saúde Mental está preparando um almoço especial para a comemoração dos 18 anos de criação do Centro de Atenção Psicossocial (Caps), que acontecerá no próximo dia 10, que coincide com o Dia Nacional de Saúde Mental. O evento será para usuários e funcionários. O serviço atende a 163 pacientes com transtornos mentais graves, com idade a partir de 16 anos, que apresentam histórico de internações psiquiátricas, isolamento social e prejuízo cognitivo.
Os atendidos na instituição são organizados em grupos e oficinas terapêuticas, e recebem três refeições diárias, que incluem café, almoço e lanche, a todos que participam do cotidiano do serviço. A equipe multidisciplinar de atendimento conta com psiquiatra, psicólogo, terapeuta ocupacional, assistente social, enfermeiro, acompanhante terapêutico, técnico de enfermagem, além das equipes administrativa e de apoio.
A avaliação é feita individualmente, com a realização de ‘Porta de Entrada’, atendimento realizado por psicóloga, onde é avaliada a inclusão deste paciente no dispositivo da atenção diária. Quando elegível, o paciente passa a ter um técnico de referência, que é o profissional responsável pela elaboração e condução de seu projeto terapêutico individualizado, onde cada um recebe uma programação com elementos referentes aos dias de frequência de atividades coletivas, indicadas a cada caso nos grupos e oficinas; o atendimento à família; visitas domiciliares; visitas institucionais; articulação do cuidado com a atenção básica; atendimento médico, com fornecimento de medicação; e, ainda, oficinas específicas de capacitação para o trabalho, como horta e costura; e transporte.
“Estou à frente do Serviço de Saúde Mental do município há 2 anos e 10 meses e enfatizo como de extrema importância o trabalho do Caps, pois este é um dispositivo da Rede de Atenção Psicossocial (Raps), do Ministério da Saúde, que vem, ao longo dos anos, executando ações que vão na contratação do modelo antimanicomial e asilar, possibilitando aos usuários conviverem em sociedade, com a família e em liberdade. No Caps, são realizadas diversas oficinas terapêuticas, como tapeçaria, artesanato, pintura, horta, vídeo, jogos lúdicos, grupos terapêuticos, além das atividades extramuros de cunho pedagógico, social e inclusivo. Temos um importante dispositivo no cuidado da pessoa com sofrimento psíquico”, esclareceu o coordenador geral do Programa de Saúde mental, Danilo Melchiades.
Segundo ele, a reabilitação psicossocial oferecida pelo Caps é uma estratégia que implica numa mudança de toda a política de saúde mental e envolve profissionais, usuários, familiares dos usuários e a comunidade em geral. A reabilitação é um processo de reconstrução, um exercício pleno de cidadania e interação social. Vale ressaltar que esse dispositivo não realiza nenhuma internação em hospital psiquiátrico há muitos anos, sendo eficaz e qualificado na promoção e prevenção da saúde, o que tem sido considerado um dos avanços significativos.
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