A Secretaria de Saúde, em parceria com o Programa da Triagem Neonatal e da Criança e do Adolescente, realizou nesta terça-feira (3), na Coordenação da Estratégia de Saúde da Família, uma capacitação para as enfermeiras das ESF’s do município, sobre a importância da atuação da equipe de saúde, na promoção do aleitamento materno.
O intuito é qualificar a enfermagem para lidar nas diversas etapas do aleitamento materno, desde o pré-natal, puerpério imediato, puericultura. Na aula, os profissionais aprendem anatomia e fisiologia da amamentação, técnicas de amamentação, componentes do leite, capacidade do estômago do bebê e muito mais.
Segundo a enfermeira Flávia Batista, coordenadora do Programa da Criança e do Adolescente e da Triagem Neonatal, é fundamental que a equipe melhore os indicadores de aleitamento materno exclusivo e amamentação por meio da assistência de enfermagem qualificada. “Visamos incentivar o aleitamento materno e reduzir as intercorrências mamárias por causas preveníveis”, disse.
O treinamento foi realizado pela Fonoaudióloga Mariana Oliveira e Psicóloga Sanne Leite, que abordaram ainda, o papel da enfermagem no aleitamento materno, no estímulo e acompanhamento da amamentação, técnicas, dificuldades na prática, como a pega inadequada, possíveis complicações, entre outros.
“O município sabe da importância de assistir as gestantes desde o pré natal e valoriza essa ação cada vez mais. O trabalho precisa ser preventivo e resolvemos aproveitar o Agosto Dourado, mês dedicado ao aleitamento materno no Brasil, para dividirmos as informações com as profissionais que também estão na linha de frente com as mães”, explicou Sanne.
Identificar os problemas decorrentes da amamentação e intervir positivamente, ou mesmo, ter argumentos para apoiar o aleitamento materno por meio do esclarecimento a gestantes e puérperas, principalmente sobre as suas vantagens e benefícios tanto para o bebê, quanto para a mãe, é mais uma das funções do treinamento.
“Durante todo o mês de agosto, reforçaremos a importância da amamentação, pois apoiar, promover e proteger a amamentação é uma responsabilidade de todos. Empoderar a mãe e preparar a rede de apoio, é fundamental. Também devemos estimular a livre demanda da amamentação, sem o uso de bicos artificiais (chupeta e mamadeira), o que pode levar ao desmame precoce (antes dos dois anos)”, esclareceu Mariana.