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Após 50 anos de magistério, professoras afirmam: “valeu à pena”

Definido como a “profissão das profissões”, o magistério, marcado neste dia 15, como o Dia do Professor, é uma das datas comemorativas mais significativas dentre àquelas dedicadas aos profissionais de diversas áreas. E não seria diferente. Os professores são aqueles que abrem caminhos para os futuros profissionais em todas as áreas, inclusive os que seguirão a mesma trajetória. Em Quissamã, o time de educadores dedicados a formar as novas gerações, é composto por cerca de 500 profissionais que promovem a Educação fazendo a diferença no aprendizado dos 4,4 mil estudantes da rede municipal.
Há cerca de 50 anos, antes mesmo da emancipação de Quissamã, Maria Cristina Almeida Pereira e Rosane de Barcelos Azeredo seguem a rotina de orientar aos seus alunos, passando a eles não apenas os ensinamentos básicos que aprenderam na Academia, mas a vivência de uma trajetória dedicada a promover o desenvolvimento pessoal de cada um. Em cinco décadas, foram inúmeros os alunos e orientandos que cruzaram os caminhos de ambas. E certamente, muitos foram influenciados pelo empenho, pela entrega e pelo amor de ambas.
Tanto Rosane quanto Maria Cristina ingressaram na Prefeitura de Quissamã após um concurso, na década de 1990. Porém, antes disso elas já se entregavam à tarefa diária de ensinar, corrigir, orientar, ajudar aqueles que mais precisavam. Aos 75 anos, elas seguem para a aposentadoria compulsória, com boas lembranças e um legado de amizade, transformação e inspiração.
– O mais importante pra gente é deixar uma sementinha para os alunos e pais. Teve um aluno que me marcou muito porque ele tinha dificuldade de estudar. Percebendo isso, dei a ele alguns livros. Um dia, ele chegou pra mim e disse que já tinha lido e relido os três, e pediu mais. Peguei alguns na biblioteca dos meus filhos. Fiquei muito feliz, porque vi que estava fluindo, ficou algo de bom, conta Maria Cristina, que lecionou em várias escolas, sendo a primeira delas a E.M. Professora Tânia Regina Paula. Recentemente ela atuava como professora-orientadora educacional, na E.M Nelita Barcellos dos Santos.
Conhecida entre os colegas de trabalho, alunos e ex-alunos como “Dona Rosane”, Rosane de Barcelo Azeredo começou a lecionar quando o complexo onde hoje é a sede da Prefeitura de Quissamã ainda abrigava um convento. Mesmo após muitos anos, ela mantém contato com vários dos seus ex-alunos, que se transformaram em amigos, no curso de décadas dedicadas à Educação.
Quando vou ao médico, às vezes ele se perde na consulta, porque volta no tempo pra conversar comigo, o “tempo de Dona Rosane”; isso é muito valioso, conta saudosa.
Mesmo diante da possibilidade de uma aposentadoria especial, que poderia ter chegado há alguns anos, Maria Cristina e Rosane optaram por continuar na profissão que escolheram. E assim como a maioria dos professores, após anos de dedicação, as duas afirmam que “vale à pena ser educador!”.

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