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Saúde promove serviços sobre hanseníase na Praça Mário Moreira da Silva

A secretaria de Saúde de Quissamã, por meio do Programa de Controle da Hanseníase, realizou nesta sexta-feira (28) na Praça Mário Moreira da Silva uma ação voltada para a conscientização da população sobre o combate e a prevenção da hanseníase. Equipes da Saúde distribuíram material de divulgação, alertando sobre a doença, os sintomas, a precaução e as formas de tratamento.
Em continuidade à programação da campanha “Janeiro Roxo”, o público teve acesso a serviços gratuitos na praça e pôde entender melhor sobre os sintomas da doença, diagnóstico e tratamento precoce da hanseníase. Houve também avaliação com o dermatologista Thiago Bellott e com a fisioterapeuta Maria Clara Longui.
Entre o período da manhã e da tarde, o dermatologista e a fisioterapeuta, realizaram 23 atendimentos. O tema de 2022 é: Não esquecendo a Hanseníase. Atualmente, tudo mudou. Existe o diagnóstico, o tratamento e a cura. A campanha é fundamental para chamar a atenção das pessoas, mesmo que seja menor, sem aglomeração, visando atender os protocolos de segurança da COVID-19.
Thiago, médico que realizou as avaliações no local, explicou que a hanseníase possui cura e, quando tratada precocemente, há um risco mínimo de sequelas nos nervos e músculos. Procure sempre a equipe da USF em caso de lesões suspeitas.
De acordo com Ruth Méia Nunes, coordenadora do Programa de Controle da Hanseníase, as atividades finalizam nesta sexta, mas os atendimentos ocorrem diariamente no Centro de Saúde Benedito Pinto das Chagas de segunda a sexta-feira das 8h30 as 17h. “Vale ressaltar que as ações deram visibilidade ao tema, contribuindo para fortalecer a atenção integral para o cuidado com as pessoas atingidas pela doença”, explicou Ruth.
“A adesão popular foi muito positiva e é maravilhoso vermos essas pessoas desmistificado a doença por meio das nossas abordagens e explicações. Elas estão perdendo o medo e encarando de frente as manchas, mas ainda temos alguns que não se sentem tão a vontade assim. Paciente que preferiu não se identificar, pois já teve hanseníase em 2008, após a passagem pelos profissionais hoje, existe a grande possibilidade de ser reincidente, falou a coordenadora”, finalizou a coordenadora do programa.
Sobre a doença
Doença crônica e infectocontagiosa, causada pelo bacilo de Hansen (Mycobacterium leprae), a hanseníase não é hereditária e a evolução depende de características do sistema imunológico da pessoa que foi infectada.
A transmissão se dá entre pessoas. Ao sinal dos primeiros sintomas como manchas brancas ou avermelhadas na pele e perda de sensibilidade, deve-se procurar a Unidade de Saúde da Família – USF mais próxima.

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