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Jongo e Fado preservam a ancestralidade dos Quilombos da Machadinha

No dia em que se comemora o Dia Nacional da Abolição da Escravatura (13 de maio), o segundo e último dia do 2º Festival da Juventude de Quissamã, realizado pela Prefeitura de Quissamã, por meio do Gabinete da Prefeita, promoveu uma importante reflexão sobre a resistência da população negra com a apresentações do Grupo de Fado de Quissamã e do Grupo de Jongo Tambores de Machadinha.

“O Fado de Quissamã ou Fado Negro ou ainda Fado Angolano é uma das primeiras danças do nosso país e que assim como o jongo nós temos um orgulho imenso em manter de pé essa manifestação cultural que vem de muitos anos. Hoje no Brasil, apenas Quissamã ainda mantém um grupo que ainda preserva essa dança, que ainda resiste”, revelou uma das damas do fado, Marta Medeiros.

Ainda na noite deste sábado, o público presente no evento ainda pôde assistir a apresentação da Roda de Jongo do Grupo de Jongo Tambores de Machadinha, uma dança de roda, na qual um casal brinca no centro ao som de músicas tocadas no tambor, com letras que falam dos muitos desafios da população negra.

A programação ainda contou com visitação do Memorial Fazenda Machadinha que abriga e preserva a história do quilombo, além do show da cantora e sambista Leny Moraes. “Esse lugar é lindo. O Festival está lindo, com fado, jongo, shows de samba e também da Ludmilla. Muito obrigada a todos pelo carinho de sempre. Fiquei muito emocionada. Salve, salve Machadinha”, disse Leny.

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