A Secretaria de Cultura e Lazer de Quissamã recebeu, nesta quarta-feira (13), uma comitiva do Instituto Estadual do Patrimônio Artístico e Cultural (Inepac) para uma vistoria no serviço de restauração da Capela de Nossa Senhora do Patrocínio, no Complexo Histórico Cultural Fazenda Machadinha. A visita foi acordada após uma reunião entre a prefeita Fátima Pacheco e representantes da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio, na última semana, em uma agenda no Rio de Janeiro.
A secretária municipal de Cultura e Lazer, Kitiely Freitas, acompanhou a equipe do Inepac e membros da empresa responsável pelo serviço. Ela ressalta a importância das conversas entre Município e Estado para a preservação do patrimônio histórico. Construída em 1833, a Capela de Nossa Senhora do Patrocínio faz parte do conjunto arquitetônico da Fazenda Machadinha , que é tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Artístico e Cultural desde a década de 1970.
“A vistoria é fruto de uma conversa entre a Prefeitura de Quissamã e a Secretaria de Estado de Cultura para que o serviço de restauração da Capela de Nossa Senhora do Patrocínio seja realizado da melhor forma possível. Com os laços fortalecidos nesses encontros, vamos cuidar do patrimônio histórico de Quissamã para que a população possa usufruir desses equipamentos”, disse Kitiely Freitas.
Com as informações colhidas pela equipe, o Inepac vai formalizar um relatório que será entregue à secretaria municipal de Cultura nos próximos dias. O diretor geral do Instituto, Cláudio Prado de Mello, também exaltou as conversas entre os poderes para o bem da preservação histórica. O Inepac tem um projeto para instalação de um escritório técnico no Norte e Noroeste Fluminense, que ficará sediado em Campos.
“O patrimônio merece ser cuidado e este entendimento fantástico entre Prefeitura e Inepac tem justamente este objetivo. Nosso desejo é que a Capela de Nossa Senhora do Patrocínio seja entregue à população rapidamente. Acreditamos que o diálogo fique aberto, pois Quissamã tem uma história muito rica”, conta Cláudio Prado de Mello.