Josué, Isis, Naielly, Myguel Felipe, Hemanuely… Esses são alguns dos futuros escritores de Quissamã. Todos são alunos da Escola Municipal Professora Maria Ilka de Queirós e Almeida, no bairro Santa Catarina, e fazem parte do projeto Super Autor, desenvolvido pela Editora Super Autor em parceria com a escola. Nesta terça-feira (13), alunos, pais e responsáveis, os diretores Ariana França e Alcei Barreto, as professoras do projeto Cristiana Espinoza e Jane Pereira, a prefeita Fátima Pacheco e a secretária de Educação, Helena Lima participaram da cerimônia de entrega das pastas de produção.
Ao todo, 68 alunos da escola, a maioria do 5º ano com idade entre 9 e 11 anos, participam da iniciativa. O Superautor é um projeto que tem como proposta, através da escrita, desenvolver a capacidade criativa dos alunos e estimular o protagonismo e a autoestima.
– Hoje é um dia de muita alegria. Esse é um projeto extraordinário que possibilita às crianças escreverem seus próprios livros. Cada um contando a sua história. Isso exercita a leitura, exercita a escrita – destacou a prefeita Fátima Pacheco. “Esse é um projeto que nasceu da escola que entende que é muito importante incentivar a leitura e nossas crianças, aqui no Maria Ilka, estão sendo incentivadas e escrevendo livros. Quando a gente escreve, a gente amplia as possibilidades no mundo”, completou a secretária Helena Lima.
A diretora Ariana França ressalta que o projeto Super Autor é realizado pela editora em outros municípios e, em Quissamã, a Escola Maria Ilka foi a escolhida para a iniciativa.
– Além de incentivar a leitura e a escrita, essa iniciativa desperta novos talentos, num mundo imaginário. Nessa escola, 68 alunos foram apadrinhados com seus livros. Em dezembro, teremos a Noite de Autógrafos dos nossos escritores – disse a diretora.
Um dos escritores do projeto Super Autor, em Quissamã, Elton entendeu bem a dinâmica. Narrou uma história verídica em que seu personagem real é representado por um pseudônimo. A narrativa traz os medos do Dancar, mas o autor se encarregou de acrescentar esperança, encorajando seu personagem. “Ele estava desanimado, mas depois do encontro com um amigo ele escreveu essa história. Ele passou a encorajar o amigo e o amigo ajudou ele nos módulos”, relatou Elizabete, mãe do estudante.